quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Intervalo Reflexivo

"Se esses idiotas pegassem um ônibus, eu já poderia estar em casa agora"

Vai me dizer que você nunca pensou isso quando estava num engarrafamento?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Invictus" e o uso político do esporte



O momento não poderia ser mais propício para o lançamento de “Invictus”, filme que retrata o episódio da vitória da seleção sul-africana na Copa do Mundo de Rúgbi de 1995 e a habilidade de Nelson Mandela em utilizar esse esporte como meio de integração social. Afinal, estamos no mês da comemoração do vigésimo ano da libertação do ex-presidente e prisioneiro Mandela, e em pouco tempo a África do Sul sediará novamente um evento esportivo internacional, a Copa do Mundo de Futebol.

Brevemente, o enredo do filme dirigido por Clint Eastwood: o recém-eleito Presidente Mandela (interpretado brilhantemente por Morgan Freeman) se preocupa em reinserir a África do Sul no sistema político internacional e em estimular a economia, ao mesmo tempo em que tenta mostrar à população branca que sua vitória não representará a vingança contra as atrocidades cometidas durante o apartheid. Em meio a esse conturbado e complexo contexto, Mandela vê na Seleção de rúgbi, que durante o período de segregação racial era um símbolo dos brancos, uma possibilidade de união nacional.

O filme nos permite refletir, nesse sentido, sobre dois aspectos principais: o uso político do esporte e o processo de integração social na África do Sul.

Quanto ao primeiro, sabe-se que o esporte pode ser utilizado como ferramenta de política externa (na década de 60, a República Democrática Alemã instruía seus atletas a portarem passaportes da Alemanha Oriental para forçar o reconhecimento do Estado socialista pelos países ocidentais; na década de 70, a “diplomacia chinesa do pingue-pongue” orientava atletas chineses a perderem para os americanos, objetivando facilitar o restabelecimento de contatos políticos com os Estados Unidos); como meio de melhorar a preparação militar do Estado (os governos da Austrália, por exemplo, desde 1860 oferecem facilidades para clubes de rifle sob o pretexto de formarem milícias em tempos de crise); como veículo de propaganda ideológica do Estado (na Alemanha nazista, na União Soviética e em Cuba), como auxiliante nos processos de pacificação (vide o amistoso entre a seleção brasileira de futebol e a haitiana, em 2004)... Enfim, são muitas as possibilidades de uso (e de exemplos) do esporte na política.

Concentremos-nos, portanto em nosso foco: o uso do esporte na política da África do Sul. Primeiramente, convém ressaltar que a questão desportiva já influenciava os rumos da política interna sul-africana desde o período do apartheid. Afinal, na década de 70, quando as Nações Unidas conclamaram os países-membros a cortarem relações sócio-esportivo-culturais com a África do Sul (1976), o país passou por uma grave crise política e econômica, que enfraqueceu o modelo colonialista histórico, baseado no sistema de supremacia racial. O apartheid revelou-se vulnerável e o contexto permitiu que o movimento negro ganhasse força política.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010



Simplesmente hilário!