sábado, 20 de setembro de 2008

Comportamento político e representações


A mais recente pesquisa do instituto Datafolha aponta a mais alta aceitação do presidente Lula desde que assumiu, o índice está na casa de 64%.
Isso causou uma reviravolta nos discursos da oposição, temerosos uma possível perda de parte do elitorado, a oposição mudou totalmente o discurso, chegando ao cúmulo de: "Com o Lula, tudo bem. O problema é o PT".
Em uma visão futura, o plano de não atacar o presidente, no entanto, enfraquece o discurso da oposição, interessada em retomar o poder nas eleições de 2010.
E leva também ao cerne de outra questão, a identificação partidária, a muito perdida no Brasil. Isso pode se dever ao fato de grande parte do eleitorado ser de classes mais pobres e por isso possuem menos escolaridade e informação.
A ideologia partidária perdeu o foco, canditados não se identificam com a filosofia do partido mas os vêem como uma plataforma de lançamento político.
Sem contar o fato de as classes mais pobres venderem seus votos a troco de alguma coisa. O que reforça o que foi abordado acima.

3 comentários:

Enzo Mayer Tessarolo disse...

realmente, esse é um grave problema brasileiro. Será que o sistema americano bipartidário é melhor? Acho que pelo menos diminui o troca-troca...ehehe

Vinicius Dias disse...

não sei afirmar se é melhor ou não. Na verdade, os dois grandes partidos norte-americanos, os democratas e os republicanos, são na verdade um conglomerado de outros partidos pequenos que foram "engolidos" por um maior.
Na minha opinião, esse sistema limita muito a opção de voto do eleitor

Bernardo R. Murillo disse...

Quanto tempo meu caro! Pensei que tinha desistido de blogar por essas bandas.

Vejamos se essa lei de fidelidade partidaria pode ser eficaz em relação a esse troca-troca de partidos.

Concordo contigo em relação ao bipartidarismo. Restringir a opção dos eleitores não é uma prática nem um pouco democrática.