Há muito tempo que a situação na Bolívia não anda nada boa e nessa semana parece que as coisas realmente podem esquentar pra valer.
A confusão teve inicio quando o presidente Evo Morales propôs uma reforma constitucional para “democratizar” o país, em 9 de Dezembro de
O governo tem enfrentado oposição principalmente nas cidades mais ricas o que torna tudo mais difícil, em texto para Agência Brasil o professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, José Flávio Saraiva diz que a divisão dos poderes na Bolívia pode ser considerada histórica.
A situação no país piorou quando a população decidiu manter o governo de Morales e outros governadores.
Ontem manifestantes causaram um incidente que provocou a paralisação do principal gasoduto Bolívia-Brasil, que abastece principalmente a cidade de São Paulo. De acordo com o Ministro da Fazenda da Bolívia, Luis Alberto Arce, Morales está militarizando zonas onde a ocorrência de possíveis atentados sejam maiores, além de pontos petrolíferos e de gás, disse ele a Agência Brasil.
Não bastassem todos esses incidentes o embaixador dos EUA na Bolívia foi “enxotado” do país com a alegação de que ele estaria dando apoio a oposição popular.
P.S.: Não fiz um post de apresentação como os outros então este aqui fica sendo ela, prazer Frederico(Fred).
4 comentários:
Seja bem vindo Fred!
Bom, a rebeldia das regiões mais ricas da Bolívia me parece ser devido ao governo retirar parte da verba destinada a essas regiões para aplicar na previdência. Além disso, rejeiam a nova constituição e querem autonomia administrativa.
Li hoje um artigo do Clovis Rossi na Folha de São Paulo, e ele ve uma certa semelhança com a situação em que se encontrava Salvador Allende no Chile antes do golpe que colocou o Pinochet no poder. Golpe de Estado? Será?
Ps: coloca um título no seu post.
Fred,
O que o BB falou é verdade, a intenção do Morales e revertar parte do IDH, principal imposto petrolífero, a um programa nacional de assistência aos idosos.
A questão afeta o Brasil também, que além da questão econômica, representa também, ao meu ver, um certo desprestígio com relação a Bolívia. Para tanto, presidente Evo Morales, recusou a mediação da dos conflitos entre o governo e a oposição na Bolívia por parte de uma delegação brasileira, formada por assessor internacional, Marco Aurélio Garcia; e do secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães.
Irritado com a situação, o presidente Lula afirmou que o discurso pacifísta de Morales é apenas retórico.
E outra, isso tá longe de uma Guerra Civil
Sim eu sei que o que bernardo falou é verdade soh num coloquei no post, mas dizer que a situação está longe de uma guerra civil??? num sei mas achu que num vai demora muito pra estoura naum.
A verdade é que não existem duas facção opostas que estejam dispostas a promover um conflito armado.
São movimentações populares (elitistas) da região mais rica do país. Não é um conflito nacional.
E também, esssa parte mais rica é parte da oposição ao governo de Morales
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